Meditação Como Autoterapia
A experiência de meditação é a possibilidade de fazer um caminho de volta. Um retorno às suas origens, um retorno ao seu mundo interno…
Os orientais praticam há milênios e sabem da importância que a meditação tem em nossas vidas. Há algum tempo os ocidentais também vêm valorizando cada vez mais a prática. E por certo ela se mostra cada vez mais necessária em um mundo tão conectado com o externo. A meditação serve para criar uma conexão mais próxima consigo mesmo, poder olhar-se com os olhos fechados. Olhar-se para dentro de si, o que de olhos abertos não conseguem fazer. Sempre tão voltados para o outro, para as demandas do externo, que já não sobra tempo para essa autoscopia mental. Olhar para dentro de si serve para criar intimidade, criar proximidade com a essência de cada um, com isso a meditação acaba por ser uma forma de autoterapia.
Muito do que vivemos acontece dentro de nós, porque então negligenciamos tanto esse olhar interno? Por que desvalorizamos tanto nossa própria intuição, nossos instintos? A meditação é uma forma de romper com esse ciclo que nos afasta de nós mesmos. Quando não se aprende a olhar para dentro de si, perde-se o referencial interno e busca-se muito mais referências no outro. Aprendemos a usar como referência o vizinho, o primo, o irmão mais velho. Por isso nos apegamos tanto às redes sociais, como o Instagram por exemplo, que acaba por ser uma vitrine de referência de como deve ser vivida a vida. De quais são os parâmetros para a felicidade, para o sucesso.
A experiência de meditação é a possibilidade de fazer um caminho de volta. Um retorno às suas origens, um retorno ao seu mundo interno…
Acabamos por confiar muito mais no externo em detrimento de possibilidades que estão bem aí, dentro de cada um. É uma troca que estamos a fazer há muito tempo. Trocamos a capacidade de fazer contas pela calculadora, trocamos a capacidade de raciocinar pelo Google. Trocamos a capacidade de imaginar pela TV, trocamos os livros pelos filmes. Perdemos a capacidade de construir nossos próprios brinquedos, já que temos uma infinidade nas prateleiras das lojas. Perdemos a capacidade de conversar olhando nos olhos, pelo teclar em celulares. Perdemos a capacidade de educar e nos educarmos, delegando ao outro essa função.
Veja Também: Meditação Guiada: Organização Interna
A experiência de meditação é a possibilidade de fazer esse caminho de volta. Um retorno às suas origens, um retorno ao seu mundo interno, essa conexão que vamos perdendo sem sequer percebermos. Estamos tão voltados para o externo que achamos esse afastamento normal. Quando na verdade muitas das questões emocionais que vivemos, são por conta desse abandono de si, dessa falta de olhar para si. A ansiedade, por exemplo, que se transfigura por um transbordar de demandas, informações vindas do futuro, preocupações que invadem a mente e a deixam a ponto de explodir. A ansiedade por certo nos afasta do presente, nos afasta de nós mesmos.
Uma das maiores dificuldades atuais do Ser Humano é conseguir ficar em silêncio em sua própria companhia. Alguns minutos para pensar, sem nenhum apelo externo torna-se um tédio insuportável. Isso mostra nossa grande dificuldade em parar por um momento e simplesmente meditar, simplesmente ficar em silêncio, simplesmente esvaziar a mente das demandas do externo. E permitir que a mente possa fazer sua manutenção diária, sua limpeza necessária e natural. E tudo o que fazemos é sufocar nossa mente com mais e mais informações, com inúmeros problemas e preocupações. Precisamos todos desses momentos, de um momento para meditar. A meditação é essencial para uma mente tranquila e em equilíbrio
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