Eles e elas querem ter filhos em momentos distintos; entenda
Por Cross Content
Decidir o momento certo de ter filhos é um problema para alguns casais. Muitas vezes, o “relógio biológico” da mulher pede a gravidez, mas o homem prefere esperar mais.
Provavelmente você já ouviu a história de um casal em que a mulher sente que já está na hora engravidar, mas o marido tenta empurrar a decisão adiante. Embora nos últimos anos tanto homens quanto mulheres estejam preferindo ter filhos mais tarde, o cenário continua a se repetir.
O maior impasse feminino é em relação à idade. A partir dos 35 anos, a fertilidade da mulher começa a declinar rapidamente, tornando as chances de engravidar menores. Por isso, o relógio biológico costuma dar o alerta antes disso e o desejo de ter um filho passa a ser mais intenso.
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Quando há uma discordância sobre o momento ideal de aumentar a família, a melhor saída é conversar, aconselha o psicólogo clínico Odair José Comin, de São Paulo. “Na medida em que o casal conversa, e cada um coloca seu parecer, eles podem juntos chegar a um denominador que possa conciliar as opiniões divergentes”, afirma.
Nenhum dos dois deve impor um desejo ou ponto de vista, diz ele, pois isso gera conflitos e, muitas vezes, brigas. Quando cada um expõe sua ideia respeitando a do outro, a possibilidade de chegarem juntos a um acordo é bem maior. “Ter um filho requer dedicação, esforço, paciência, abrir mão, descer do pedestal do egoísmo”, afirma Comin.
Momento da decisão
De acordo com o psicólogo, cada um com seus motivos, homens e mulheres têm procurado adiar a decisão da gravidez. Seja para aproveitar mais a vida, para se consolidar na carreira, ou porque querem passar mais tempo com os parceiros antes de ampliar a família. “E até mesmo para se certificar de que permanecerão juntos pelo tempo que justifique ter filhos”, diz.
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E se existir a opção de uma das partes em não querer ter filhos? Diante de tal realidade, muitos casais se separam. “Ficar ou partir está ligado a como cada um enxerga essa situação. Se concentra a atenção no que vai perder, é provável que se separe. Se, ao contrário, olhar para o que vai ganhar, ele permanece no relacionamento”, explica o psicólogo.
Ambos devem expor seus pareceres e argumentos. “É certamente um assunto delicado e como tal deve ser tratado. Toda escolha impõe uma renúncia à vida conjugal”, diz.
Fonte: Portal Terra.</strong
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