A vida flui como uma caudalosa existência
Uma das metáforas mais fidedigna e talvez mais belas, é comparar a vida com um rio, uma caudalosa existência. A fonte tão cristalina, tão pura, tão enigmática, emerge das entranhas da terra, assim como o bebê. Da fonte, as águas se espalham como se espalha o choro, mais tarde o sorriso que contagia as pessoas e tudo ao redor. Se espalha e vai para alcançar distancias cada vez maiores. Tão indefeso, tão cheio de expectativas, tantas promessas. O rio e o bebê iniciam sua jornada. A direção e o fim, sabemos todos – o mar, a morte. Mas a vida jorra durante todo o percurso. A intensidade, a beleza está em cada desfiladeiro, em cada esquina. Por certo uma caudalosa existência tem inicio e quem poderá saber de todo o fluxo que acontecerá: vida e morte.
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Não sabemos, nem podemos escolher como morrer (salvo o suicida). Mas certamente podemos escolher como iremos viver. E é isso o que importa. A possibilidade de escolher está presente em todos os momentos, mesmo que por vezes não percebamos. Isso nos põe responsáveis pelo lugar onde estamos. Não falo de culpa, mas sim de responsabilidade. A culpa nos impõe dor, sofrimento, autoflagelo. Por outro lado, a responsabilidade nos liberta, nos põe ativos, nos põe no controle. Por certo não é o caminho mais fácil. Fácil é jogar a responsabilidade no outro, no mundo. Todavia, é o melhor caminho para viver de forma saudável, livre. Sendo dono de si mesmo.
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Derrube as Barreiras para ir mais longe
Não escolhemos quais barreiras se levantarão à frente de nós, mas escolhemos como derrubá-las.
Mediante aos diferentes terrenos, o rio acompanha sua forma. Da pedra, desvia. No declive, corre mais rápido. Mediante a barreira, contorna, sobrepõe. No desfiladeiro, torna-se cachoeira. O que se põe em nosso caminho não é diferente, encontramos pedras, barreiras, dificuldades, quedas, desfiladeiros. A postura ou a escolha frente a esse empecilho, é que fará toda a diferença no enfrentamento. Será você passivo, colocará a culpa em alguém, ou irá buscar alternativas, irá superar, será ativo, vitorioso. Não escolhemos quais barreiras se levantarão à frente de nós, mas escolhemos como derrubá-las. Tornar-se responsável de si mesmo é a melhor escolha, tão simplesmente por que ela nos põe como sujeitos de nossa própria história.
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A vida, portanto, é esse rio caudaloso, que atravessa, que abarca longas distâncias, amplos territórios, ultrapassa fronteiras. Nossas aprendizagens, vivências e experiências são os afluentes que desembocam em nós e ampliam ainda mais o leito, a profundidade, a abrangência. Em sua trajetória, há altos e baixos, há amplitude e estreitamento, linhas retas e curvas. O fim da jornada de um rio é o mar, quando doa suas águas ao oceano. Do homem é a morte. E quando ela chegar, que tenha esse gosto de missão cumprida, de vida bem vivida, de desfrute, prazer e deleite. Que bom que minha última morada é o mar, já que ali, há vida em abundância.
Odair J. Comin
Psicólogo Clínico, Especialista em
Hipnoterapia e Escritor.
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