A autoconsciência nos faz sentirmos mais vivos, mais humanos…
Não há como negar que somos influenciados a todo momento, porém com um conhecimento maior de si mesmo, e de seus reais valores fica mais fácil julgar. Mesmo assim precisa ter um certo feeling, pois agir segundo suas próprias ideias e pensamentos pode acarretar em conflito com o grupo no qual convive, e está aí um limite ou uma barreira à liberdade de pensamento que terá que aprender à gerenciar. Muitas vezes é preciso ter coragem e usar das diferentes formas de liberdade para tomar a sua decisão, sempre pensando no mínimo de sofrimento possível. Sempre tendo flexibilidade e tolerância, assim você dará alguns passos a mais em direção à sua autoconsciência e à sua humanidade.
Precisamos estar sempre em busca de inovar, de buscar nosso aprimoramento em todas as áreas da vida. De melhorarmos enquanto indivíduos, enquanto cidadãos, nos melhorando enquanto pais, filhos, marido ou mulher, enquanto amigo, namorado ou colega. Para isso é claro, precisamos estar dispostos a ir além, estar dispostos a nos superar-nos, a pagar um preço. “Aventurar-se, diz o filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard, causa ansiedade, mas deixar de arriscar-se é perder a si mesmo… E aventurar-se no sentido mais elevado, é precisamente tomar consciência de si próprio”. Com a autoconsciência ficamos mais flexíveis, podemos “brincar” com situações que nos são impostas no dia-a-dia, podemos encarar com mais naturalidade, com mais confiança em si, uma autoestima elevada e estruturada.
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A autoconsciência nos devolve o comando de nossa vida, se antes não a tinha. Nos dá liberdade real se antes não passava de uma quimera. A autoconsciência nos faz sentirmos mais vivos, mais humanos. O bom é que para chegar até ela se pode começar por você, aí dentro. Conversando consigo mesmo, vivendo intensamente cada momento, cada pensamento, cada emoção. Olhar para o espelho depois do trabalho e se perguntar se realmente é isso o que você quer da sua vida. Olhar para o lado e se perguntar se é esta a pessoa que você quer ter por sua companhia.
Olhar para o céu e se perguntar se é debaixo deste sol que vai querer viver. Deve perguntar ao seu coração, se este for digno da sua confiança, pelo o quê ele bate mais forte. Deve olhar dentro dos seus olhos e poder ver neles sua alma, que canta e dança, toda vez que faz algo de que gosta. Deve alegrar-se com a alegria do outro e com a sua. Chorar com o sofrimento seu e do outro. Sentir prazer em ter prazer e proporcionar prazer. Deve ficar a sós consigo mesmo e sentir-se feliz.
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