Por Danilo Barba
Quem gosta de ser enganado? Aprenda definitivamente como detectar mentiras e não ser mais o último a ficar sabendo
Motivo de adoração e polêmica, a capacidade de dissimulação do homem parece não conhecer limites. Sabemos que aqueles que garantem que não mentem estão mentindo, e poucos toleram esse tipo de comportamento — embora também estejam sujeitos a faltar com a verdade. Enquanto lá fora novas correntes filosóficas já ousam afirmar que a mentira é tão natural quanto respirar, especialistas brasileiros ainda defendem que o comportamento é fruto da insegurança e da ganância.
“Muitos mentem quando estão se sentindo pressionados e buscam uma forma de se livrar das pressões; outros precisam esconder suas limitações ou impotências. Há aqueles que aprenderam como tirar vantagens com as mentiras”, afirma a psicanalista Dra. Solange Quintanilha. Por outro lado, sem a mentira a convivência parece impossível, já que vivemos em “uma sociedade de seres extremamente débeis, onde um pequeno elogio os eleva aos céus, bem como uma pequena crítica os manda para o inferno”, defende o psicólogo Odair J. Comin.
Veja também: Infertilidade emocional feminina
A mentira pode até ter pernas curtas, mas pelo visto está acelerando o passo. Caso contrário, três quartos das lorotas contadas nos EUA não passariam despercebidas. É claro que a maioria delas são inofensivas e amplamente compreensíveis, como “me atrasei por causa do trânsito” e “lá o celular não pegava”. Mas como ninguém gosta de ser ludibriado fica a pergunta: existe alguma maneira de desmascarar o mentiroso?
Por causa disso, o AreaH formulou algumas dicas em conjunto com os especialistas para tentar saber quando alguém está mentindo. Os indícios podem aparecer também quando o indivíduo omite uma informação importante. Veja a seguir.
1# CONTEXTO E CARISMA
Antes de qualquer sinal, o contexto da situação é o que muitas vezes condena inocentes e tira da jogada os verdadeiros responsáveis por uma mentira. Como um ilusionista, o mentiroso astuto tende por impulso desviar a atenção de assuntos e situações que possam revelar suas intenções. Se você não deixar que o carisma afete sua atenção, terá mais chances de perceber mudanças sutis de comportamento.
2# OLHAR
Lugar comum é não olhar nos olhos ao falar, mas nem sempre é o caso, já que o cidadão pode ser tímido. No entanto, não é difícil treinar o reflexo para controlar seu olhar com firmeza em qualquer ocasião — às vezes um único chefe durão já é capaz de te ensinar como fazer isso.
Veja também: Fobia Social e a Hipnose Clínica
3# LINGUAGEM CORPORAL
A postura, expressões faciais e gestos também são condicionáveis à vontade de quem mente. Porém, não se trata de uma tarefa fácil quando uma história convincente ainda tem de ser contada. A tensão gerada pelo risco que a mentira representa pode provocar suor, vermelhidão e pequenos espasmos ou movimentos incomuns nos músculos do rosto dos membros do 171.
4# VOZ
Tá certo que mudar o tom de voz no meio de uma conversa que está fluindo é praticamente assumir uma mentira. Entretanto, o silêncio é o último recurso dos desesperados: um discurso cortado por pausas dá tempo para que o cérebro crie versões alternativas de fatos.
5# CONTRADIÇÃO
De fato, todos os itens anteriores compõem uma grande contradição, uma vez que a mentira se trata de uma ficção criada sem levar em conta todas as variáveis da realidade. Portanto, no geral, seja no assunto, olhar ou nos gestos, cada passo premeditado do falastrão contém traços de incongruência com a situação que se desenrola. Busque por padrões e fique atento!
Fonte: Portal AreaH.
Agende sua Consulta com o Dr. Odair Comin
