Por Cross Content
O diagnóstico médico para infertilidade não tem nenhuma relação direta com a questão da virilidade masculina
Um diagnóstico de infertilidade costuma abalar a vida emocional de qualquer pessoa. No caso dos homens, pode trazer também questionamentos sobre a virilidade. A incapacidade de engravidar a parceira pode desencadear uma reação psicológica de dúvida sobre a própria masculinidade, embora não haja nenhuma relação direta entre as duas coisas.
Segundo o psicólogo Odair J. Comin, de São Paulo, autor de livros como Mestre das Emoções – Conhece-te a ti Mesmo, é comum que os homens tenham sentimentos como decepção, frustração e, em alguns casos, depressão quando se descobre a infertilidade.
Veja também: Hipnoterapia Ericksoniana
O homem pode se tornar apático e diminuir suas motivações em relação a objetivos individuais e conjugais. “A frustração de que seus genes não terão uma continuidade pode afetar a vida sexual. O homem fica com medo de ser rejeitado. Por isso, sente-se impotente e inseguro”, diz Comin.
Procurar ajuda é a saída
Se o homem não conseguir passar pelo trauma sozinho, ou conversando espontaneamente sobre o problema com a parceira, a psicoterapia pode ser uma forma de superação. “O trabalho terapêutico vai fortalecê-lo emocionalmente, para que possa lidar de forma racional com a situação. Entender o que pode ser feito em nível físico, para manter a mente saudável”, explica o psicólogo.
Do ponto de vista medico, a infertilidade masculina está relacionada à não produção de espermatozoides. Não há relação direta entre esse fato e a capacidade de ter uma ereção e manter relações sexuais com a parceira, embora psicologicamente alguns homens possam se sentir abalados na sua virilidade após o diagnóstico de infertilidade.
Veja também: Hipnose: ilusão e realidade
Em determinados casos, quando há produção de espermatozoides, mas em quantidade ou qualidade inferior ao habitual, as técnicas de reprodução assistida poderão ajudar a resolver a situação e conseguir uma gravidez. É feita a coleta de sêmen e processamento do material no laboratório.
A partir daí, o médico especialista pode usar o sêmen selecionado por meio das técnicas de inseminação artificial (quando o material é colocado na cavidade uterina no momento da ovulação, por meio de um cateter) ou de fertilização in vitro (união do óvulo e do espermatozoide no laboratório).
Para aqueles que não produzem espermatozoides, há ainda a possibilidade de contar com material genético doado de bancos de sêmen.
Fonte: Portal Terra.
Agende sua Consulta com o Dr. Odair Comin