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Hipnose nos Consultórios

Hipnose invade consultório médico e cai no gosto dos pacientes
Por Luciana Sobral

A técnica vem sendo utilizada como tratamento coadjuvante de várias doenças, entre elas traumas, disfunções sexuais e depressão. Mas, os especialistas alertam: procure profissionais capacitados.

Ao contrário do que a ficção muitas vezes retrata, a hipnose não é uma técnica esotérica ou religiosa. Longe disso. Ela está cada vez mais presente nos consultórios médicos e psicológicos, atuando como coadjuvante no tratamento de diversas doenças, principalmente aquelas de fundo emocional, também chamadas de psicossomáticas.

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“A lista de enfermidades é enorme. A hipnose pode atuar no tratamento de fobias, síndrome do pânico, dependência de álcool e drogas, tabagismo, gastrite, sudorese, depressão, ansiedade excessiva, problemas sexuais, alívio da dor e até mesmo em problemas nas articulações”, explica a especialista Denise Gimenez Ramos, coordenadora do curso de pós-graduação de Psicologia Clínica da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP).

Apesar de sua eficácia ter sido reconhecida pela sociedade médica há três anos, a técnica ainda provoca certa resistência nas pessoas. “É um assunto que deixa muita gente curiosa, mas ao mesmo tempo, causa certo medo. Todo mundo se faz aquela pergunta: será que eu consigo voltar da hipnose?”, comenta o hipnoterapeuta Bayard Galvão, presidente do Instituto Milton H. Erickson de São Paulo. Segundo ele, a hipnose é uma técnica bastante segura quando aplicada por profissionais capacitados. “Não há com que se preocupar, desde que o paciente confie no especialista e que este seja treinado”, garante. Quem concorda com ele é a psicóloga Denise. “Se for utilizada por quem não entende do assunto, a hipnose pode piorar a doença”, lembra.

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Definição

A hipnose é o nome dado a um conjunto de fenômenos específicos do pensamento, que deixam a pessoa em estado de relaxamento semiconsciente. O transe é induzido de maneira gradual pelo especialista, fazendo com que o paciente lembre de forma nítida pensamentos passados.

“A profundidade da hipnose vai depender de cada pessoa, podendo ela lembrar de coisas recentes ou até mesmo de situações de sua infância, que podem explicar um trauma ou doença atual. Neste último caso, o transe já se transformou em regressão, outro fenômeno hipnótico”, diz a psicóloga. Por enquanto, os estudiosos ainda não descobriram ao certo como a técnica influencia as funções cerebrais. Uma das hipóteses é a de que a hipnose mexe com os mecanismos de atenção do cérebro, localizados na parte basal (tronco cerebral). De acordo com Bayard, grande parte das pessoas consegue entrar em transe, sendo que algumas têm mais dificuldades para alcançar etapas profundas. “Para ser hipnotizado, o indivíduo precisa ser capaz de focar sua atenção”, afirma.
Experiência

Foi somente depois de seis sessões de hipnose que a advogada Alicir Aparecida Marconato, de 50 anos, conseguiu sair de um processo depressivo. “Eu chorava compulsivamente por pouca coisa, além de ficar estressada e ansiosa”, conta. “Meus médicos avisaram que todos os meus problemas de saúde tinham fundo psicológico. Então, resolvi encarar a hipnose e hoje me sinto bem melhor.”

A advogada foi aconselhada por um médico a procurar ajuda de um hipnoterapeuta. “Pensei que teria medo, mas as sessões foram muito tranquilas”, finaliza.

Fonte: Jornal Diário Popular

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