A hipnose tem muitas indicações específicas em Psicologia, Psiquiatria e em Medicina Geral. Tirar a dor é uma das suas indicações básicas. Na verdade, como não se pode mentir ao paciente sob hipnose, a sugestão não é a de que a dor deixou de existir, mas que ela se vai transformando progressivamente numa sensação tolerável de formigamento ou de calor.
Outra área de aplicação da hipnose médica, com bons resultados, ocorre no controle das doenças psicossomáticas, tais como a asma, o colón irritável, e os problemas psicodermatológicos (como eczemas).
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O controle dos impulsos é outra excelente área de atuação para a hipnoterapia. Ela se revelou de grande valor para o tratamento de distúrbios das condutas dependentes do controle de impulsos, tais como: as alterações de comportamento alimentar (obesidade, anorexia e bulimia); os impulsos inibidos ou exacerbados da sexualidade e a correção de suas disfunções em todas as faixas etárias; o controle do impulso do jogo; as diferentes dependências químicas, do álcool ao “crack”, passando pelo fumo.
A hipnose completando outros tratamentos
A hipnose também tem valor quando usada para complementar outras formas de psicoterapia, tais como no tratamento dos medos fóbicos, no domínio sobre os instantes de desencadeamento da doença do pânico, no controle da ansiedade e dos componentes emocionais da depressão, no controle do impulso suicida e reativação dos valores da vida, etc. Em muitos desses casos, ela é acompanhada também do uso de medicamentos apropriados (como antidepressivos).
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Os próprios médicos que utilizam a hipnoterapia reconhecem que o perigo da técnica, de fato, é o seu mau uso. Para eles, a hipnose não é uma terapia em si, mas uma boa ferramenta que ajuda a tornar o inconsciente observável e aflorar os recursos de cada paciente mais rápido para um trabalho de cura. Mas não basta só saber a teoria sobre hipnose e sobre suas técnicas de aplicação. É necessário, e é condição básica, uma boa formação em psicoterapia e em psicanálise, para saber como utilizar estas técnicas. “Por muito tempo a hipnoterapia ficou jogada ao limbo do esoterismo.
Profissionais aéticos fazem pessoas até viver e “reviver” outras vidas, formar delírios e neles acreditar; tornar a difícil vida de hoje pior ou, no mínimo, ingenuamente mergulhar numa fantasia irreal, sem chance de retorno. Esqueceram-se os pseudo-terapeutas, que, entre as incríveis propriedades desta técnica, existe a deliriogênica, capaz de transformar fantasias latentes do paciente em bem-elaborados delírios de autoreferência.”, alerta Dr. Bernik.
Fonte: eHealth Latin America
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